
Palmeiras e Cruzeiro arrancam empates fora de casa e trazem vantagem na bagagem
Os jogos de ida das oitavas de final da Taça Libertadores da América – principal competição de clubes no continente foram abertos nesta terça-feira (23 de julho). Cruzeiro e Palmeiras jogaram fora de casa e conseguiram empates com muita dificuldade: teve pênalti perdido no jogo entre River Plate e a Raposa, já o Verdão foi buscar a igualdade depois de levar 2 a 0 ainda no primeiro tempo, com um pouco mais de emoção, viu Weverton defender uma penalidade, evitando a vitória do Godoy Cruz.
Levantar a taça é a obsessão para os times, não somente isso, vale muito dinheiro em caixa com premiações, valorização da camisa, oportunidade de disputar um Mundial, e principalmente salvar a temporada e justificar o alto volume de investimentos financeiros para Flamengo e Palmeiras, responsáveis por ¼ do valor de mercado no futebol brasileiro.
O time de Mano Menezes conseguiu sobreviver no Monumental de Nunez, arrancou um empate heroico, dizer que está com a mão na vaga seria muito arriscado, sabendo da experiência do time argentino. Em Belo Horizonte uma vitória simples é suficiente, mas tomar gol do time adversário poderá complicar a classificação, mesmo vencendo, é que diferente da Copa do Brasil, gol fora de casa é critério de desempate. No jogo de ontem, Cruzeiro ficou na “retranca” e só o time de Buenos Aires jogou, já no segundo tempo o desespero do River Plate fez a equipe se desorganizar, a Raposa melhorou e no último lance da partida, o VAR pegou um puxão do volante Henrique. Na batida, o Suárez chutou e isolou. Sorte alviceleste.
O Palmeiras com o empate conquistado ontem diante do fraco Godoy Cruz se pode dar por feliz diante das circunstâncias da partida. Foi um mau futebol apresentado pelos comandados de Luiz Felipe Scolari, e o vexame foi transformado em um bom empate. O time criou pouco para merecer o terceiro gol e conquistar a primeira virada, após o retorno do Felipão ao Palestra Itália. Um ponto é pouco, mas, sem dúvidas, esse colunista aposta na classificação alviverde, quem sabe até com uma goleada. Crise? Pressão? Quem diria que uma equipe que ficou 34 partidas sem perder no Campeonato Brasileiro, poderia enfrentar até ameaças de torcedor ao jogador Moisés, segundo o técnico afirmou em entrevista coletiva. Insucessos nos mata-matas (eliminado no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil) explicam a impaciência do torcedor mal-acostumado. Coisas do futebol brasileiro.
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